A bunda, que engraçada
Carlos Drummond de Andrade
A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vai pela frente do corpo.
A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas em rotundo meneio.
Anda por sina cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte por conta própria.
E ama.
Na cama agita-se. Montanhas avolumam-se, descem.
Ondas batendo numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda.
Vai feliz na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda,
redunda.
huadsadhsuadhsu
ResponderExcluirhahahahahahahahahahaahhahaha!!
ResponderExcluirahaihaihdsiahdasihjsdlkjsd;ousjdoisdoisfposdjaspofiaspo[pfip[ofis!!!!
muito apropriado!
coisa linda!
ResponderExcluiroooo leeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeooo
Ooooo Mariiii
ResponderExcluir